Décimo terceiro andar:
Estricnina sob a mesa,
Um corpo sob o tapete
Que não sonhava com nada.
Do andar de baixo vinha
Um baque, um estardalhaço,
Como trombeta de anjo,
Algum gatilho puxado.
E pela janela aberta,
Entre pássaros cinzentos,
Outr’alma se despencava
Acenando com a mão.
Enquanto tudo ruía
Nem um músculo mexi...
Fiquei ali contemplando
Com a corda no pescoço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário